top of page

Uma breve história da melancolia - TED-Ed

  • Writer: Nohane Miller
    Nohane Miller
  • Jul 26, 2017
  • 2 min read

Tristeza, melancolia… palavras quase proibidas. Nossa sociedade atual, acelerada, da cultura da perfomance, não parece dar espaço para o erro, para a tristeza, para um respiro, para reflexão. Não a toa temos índices elevados de doenças como depressão e transtornos de ansiedade na população mundial. Não somos autorizados na maior parte do tempo, à sequer pensar que precisamos destes momentos de “baixa”, de luto, de regeneração. Será que sentir tristeza é de todo algo ruim?

Neste vídeo, da plataforma TED-Ed, fala-se um pouco sobre como a melancolia (estados de tristeza) é retratada ao longo do tempo. Do ponto de vista psicológico, a tristeza, em certo nível, corresponde à uma resposta natural do organismo diante de certas situações da vida, tais como perda de um ente amado, de um emprego, descontentamento, término de relacionamento, para citar alguns. Acredita-se que é necessário vivenciar a tristeza, identificar essas emoções afim de poder superá-las no momento necessário. Costumo dizer que o sofrimento, quando não é patológico, é um terreno extremamente fértil e essencial para uma revolução pessoal. No sofrimento entramos em contato com nossas questões de forma latente, estando mais vulneráveis. Viktor Frankl, em seu livro “Em busca de sentido”, diz: “Se é que a vida tem sentido, também o sofrimento necessariamente o terá. Afinal de contas, o sofrimento faz parte da vida, de alguma forma, do mesmo modo que o destino e a morte. Aflição e morte fazem parte da existência como um todo”.

Muitas vezes não nos permitimos entrar em contato com nossos pesares, mas esses momentos de recolhimento e respeito próprio, são muito importantes. Além de nos fazer entrar em contato com nós mesmos, auxilia em nosso relacionamento social, através do processo de empatia. Emily Dickinson disse: “Eu meço todo pesar que encontro com olhos estreitos e investigadores - eu me pergunto se é tão forte quanto o meu - ou tem um tamanho mais fácil” , isso não significa que devemos medir se nosso sofrimento é maior ou menor que o do outro - como uma competição -, mas que o meu sofrimento, pode me ajudar a entender o do outro, me preparando assim para poder ajudar ou apenas OUVIR.

Em casos em que a tristeza é extrema, aliada à outros sintomas, não hesite em buscar auxílio, seja entre amigos, familiares, companheiros ou se precisar, ajuda profissional. Estudos indicam que a melhor forma de lidar com as emoções, é articulá-las de alguma forma!

Comments


EXISTIRE

Follow

  • Facebook

Contact

41 999114314

Address

Alameda Dr. Muricy - Matriz, Curitiba - PR, Brazil

©2017 BY EXISTIRE. PROUDLY CREATED WITH WIX.COM

bottom of page